Crítica: Looney Tunes: O Dia Que a Terra Explodiu

Sabe aquele filme que tem gosto de infância e literalmente faz você relaxar e curtir como se não tivesse problema nenhum para resolver em sua vida?   LOONEY TUNES é a pedida certa para quem precisar recordar algo prazeroso e se entregar a uma deliciosa aventura dos seus personagens favoritos.

Dizer que O Dia Que a Terra Explodiu carrega uma certa pressão não é exagero. Afinal, não é todo dia que se coloca nas costas o legado gigantesco de Pernalonga e companhia – especialmente quando os protagonistas da vez são Patolino e Gaguinho. E mais: o filme ainda se distancia bastante do formato que consagrou os Looney Tunes ao longo de décadas. Em vez dos tradicionais curtas-metragens, com piadas rápidas e ação desenfreada em poucos minutos, aqui a missão é sustentar toda essa energia por 90 minutos.

E vamos combinar: não é tarefa fácil. Os desenhos sempre brilharam pelo visual criativo, o humor nonsense e o ritmo alucinante. Traduzir isso para uma narrativa longa exige muito fôlego – e talento.

Felizmente, o projeto caiu nas mãos certas. Pete Browngardt, responsável pelo ótimo reboot Looney Tunes Cartoons (disponível na Max), estreia na direção de longas com a confiança de quem já provou que entende do riscado.

Mesmo com um tropeço aqui e ali, tentando manter o ritmo, Looney Tunes: O Dia Que a Terra Explodiu vale o seu dinheiro e o da criançada. É ir, curtir, comer tudo que a bomboniere oferecer e deixar qualquer dor de cabeça de lado.

Nota 7,5

Por Dieguito C. Melo

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