Após a cantora pernambucana Zilmara Maria de Moraes Barros, utilizando-se do perfil no Instagram denominado “Mara Pavanelly’’, publicar vídeo no Instagram informando que um funcionário do empresário Tuta Sancho levou o carro que ela usava de um shopping em Fortaleza, ele passou a receber comentários ofensivos e até mesmo ameaças de morte em redes sociais e WhatsApp.
Descobrimos o ingresso de uma representação criminal com pedido de urgência por diligências e decretação de medidas cautelares contra os responsáveis pelos graves comentários nas redes sociais, tais como quebra do sigilo telemático, busca e apreensão de aparelhos celulares, dados de contas de Facebook e Instagram, tudo com o intuito de descobrir todos os autores ligados às ameaças.
Os advogados Ricardo Valente Filho e Túlio Magno – defesa do ex-empresário da cantora – revelaram que o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil do Ceará (DHPP) recebeu o documento na sexta-feira (14).
Com objetivo de cessar os ataques na rede social do ex-empresário da cantora, a defesa de Tuta Sancho pediu em processo que a justiça oficialize o Facebook (Meta), responsável pela plataforma Instagram e WhatsApp, para identificar em 24 horas todas as contas dos autores ligados aos comentários ofensivos, bem como as ameaças de morte.
De forma mais grave, os advogados do ex-empresário afirmam constar na REPRESENTAÇÃO CRIMINAL protocolada na DELEGACIA DE HOMICÍDIOS indícios da existência de um grupo de WhatsApp, intitulado como “Central Mara Pavanelly”, de onde possivelmente estariam saindo as ações de ataques para derrubar os perfis ligados ao empresário.
“É inadmissível que nos dias de hoje ainda existam pessoas que acham ser a internet terra sem lei, nossa representação criminal busca a identificação de todas as pessoas que proferiram de alguma forma ataques ofensivos aos nossos clientes, não iremos admitir isso! A autoridade policial é quem dará destino e rumo às investigações. Na peça foi representado pela quebra do sigilo telemático, busca e apreensão de aparelhos celulares e quebra do sigilo de todas as contas do Instagram e Facebook. Inclusive dos integrantes de um grupo de WhatsApp denominado de Central Mara Pavanelly. Vamos descobrir quem são todas essas pessoas!” Disse o advogado Ricardo Valente Filho.
Sobre o veículo levado do shopping, a defesa de Tuta Sancho informou que o carro está em nome da “TS Eventos e Editora Eireli”, empresa que o empresário tem sociedade com o próprio filho.
“A empresa detentora e proprietária do veículo é a TS produtora. O Tuta tinha uma sociedade com a Mara na empresa ‘Mara Pavanelly Produções Artísticas LTDA’. O carro é de fato e de direito da TS. Foi comprado pela TS produtora e todas as prestações eram e são devidamente descontadas da conta bancária, em débito em conta, na agência do Bradesco da TS. Então, o carro é de propriedade da TS.”, explicou o advogado Túlio Magno.
Segundo ainda a produtora, a motivação para reaver o veículo é simplesmente a recuperação do ativo pertencente a empresa, além de que a cantora não fez qualquer menção até hoje de devolver o bem que não é seu.
Os advogados informaram que segundo a empresa, foram feitos diversos contatos com o intuito de recuperar o veículo, mas nada foi resolvido, inclusive a cantora se utilizava do mesmo sem pagar qualquer quantia, onde todas as prestações do financiamento do Bradesco estavam sendo pagas pela empresa, até mesmo de janeiro a abril deste ano, se perpetuando por mais quase 30 prestações futuras, e a artista se beneficiando do ato, pois como era débito em conta ela tinha certeza que o veículo seria pago, pois a empresa TS não deixaria seu nome ser protestado. Ainda está sendo apurado pelas autoridades várias questões, como o uso indevido da marca “MARA PAVANELLY” que pertence a empresa MARA PAVANELLY PRODUÇÕES MUSICAIS, onde a cantora é uma das sócias, e não a única sócia, e vem se utilizando sozinha da mesma, além de um valor de mais de R$ 500 mil, que segundo a empresa existem áudios da cantora reconhecendo essa dívida pessoal, e por último a mudança do nome pessoal da artista em seu RG, em janeiro de 2023, de Zilmara para Mara Pavanelly, sem os requisitos necessários para a mudança do nome, ato lavrado em um cartório no interior de Pernambuco, com o intuito de se apropriar do nome empresarial devidamente registrado no INPI, realizando tal ato após o início das ações judiciais.
via assessoria