A bagunça necessária do BBB 23

O programa de ontem (24) mostrou o quanto o declínio do reality está escancarado. Diante de um elenco morno e que lutou bastante para largar a mão de grupos e alianças, o BBB está provando do cansaço de vinte e duas edições.

Desde a saída de MC Guimê e Cara de Sapato por assédio, Boninho luta para manter a audiência e procura pelo Big em alta, contudo, por mais que faça, a imensidade de opções que os brasileiros desfrutam e podem assistir hoje em dia faz com que se distanciem.

Precisou trazer a volta de mais dois participantes para dar um ânimo, mas segue em uma mesma pauta cansativa e repleta de gritos. Talvez seja a hora de aposentar o formato por um ano ou dois e quem sabe depois voltar com tudo e os brasileiros realmente sentir falta.

Pessoas querendo apenas seguidores, levantando pautas ao extremo e repetindo elas, corpos sarados e etc. Está tudo saturado, a grande verdade é que a única coisa relevante nessa edição é que o diretor está se jogando e arriscando tudo, nesse que pode ser o último ano dele na Globo.

O Big Brother Brasil não vai acabar, enquanto não existir um faturamento próximo ao que ele proporciona a Globo, ele seguirá existindo.

Por Dieguito C. Melo