A Tesla anunciou que vai demitir até 10% da sua força de trabalho, o que afeta mais ou menos 14 mil pessoas. Esse comunicado foi feito por Elon Musk, alegando ajustes nos rumos da empresa.
Pela primeira vez em 4 anos a Tesla viu uma queda nas suas entregas e isso disparou um alerta. Outros fatores como a produção lenta do CyberTruck e a espera por novos modelos também influenciaram.
É fato também que a Tesla está se preparando para mudar a sua forma de produzir carros novamente. Depois de inovar no setor, com suas fabricas robotizadas e prensas gigantes, a empresa prepara novo salto.
A ideia é de que a Tesla acabe com a famosa “linha de produção”. No novo conceito, todas as partes do veículo serão produzidas separadamente e depois encaixadas, como Lego. Isso reduziria custo e tempo.
Também é preciso entender o impacto da inteligência artificial nesses cortes, uma vez que Elon Musk desenvolveu seu próprio “ChatGPT”, o que também gera enorme ganhos de eficiência e, por consequência, cortes.
Em resumo, o mercado hoje é menos entusiasmado com a Tesla do que já foi no passado. A empresa vale metade do que já valeu há 6 meses e enfrenta cada vez mais concorrentes de peso.
Além da BYD, sua maior concorrente, outras big techs entraram no jogo. A Xiaomi, que vende smartphones, lançou seu carro e vendeu 50 mil unidades em apenas 27 minutos. Ela “roubou” esses clientes de alguém.
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