Crítica: Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania

A estreia da fase 5 da Marvel nos cinemas com Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania trouxe uma série de dúvidas e deixou os fãs divididos. Entenda o porquê!

A gigante dos quadrinhos de fato, conseguiu construir outro universo a parte para ser explorado e não interferir diretamente em seu mundo paralelo. É quase como se fosse o seu Star Wars. Parece loucura não é mesmo? E é. Mesmo assim não deixa de ser bonito de se ver e se divertir.

Uma das problemáticas a ser enfrentada nessa aventura está ligada ao título, que não faz justiça (sem spoilers). Outro ponto é que o público se acostumou com o padrão Marvel e não aceita menos que a perfeição e isso acaba sendo ruim, pois nem sempre todos os filmes serão dessa forma. Por fim, o excesso de produções ao mesmo tempo gera um desgaste financeiro e criativo.

A história em si não é o forte, o personagem principal, mesmo com tudo que aconteceu, parece não evoluir e isso não é bom, porém ainda conseguem fazer a alegria dos espectadores.

Os efeitos especiais estão ok, mesmo que vez ou outra o CGI não anime tanto os olhos mais atentos. No quesito “visual” agrada bem, assim como o elenco que consegue entregar o esperado, principalmente o vilão, Kang em si já merece todo o destaque da obra.

O rotereista do filme falou sobre a inspiração em Magneto na construção do personagem. “Acho que é o fã de X-Men em mim, mas Magneto é talvez meu vilão favorito na narrativa. Ele é um vilão tão atraente, porque você simplesmente sangra por esse cara e simpatiza muito com ele”, disse Loveness à Variety. Então, acho que realmente temos uma oportunidade [com Kang] de ter um vilão apaixonado e vulnerável em uma cruzada contra si mesmo, e os Vingadores estão no caminho”.

Dizer que Homem-Formiga e a Vespa é uma obra prima e o melhor, é engano, contudo, entrega dentro do esperado, mesmo mostrando uma repetição de fórmulas que não é mais aceita. Vale o seu dinheiro, sem direito a lanche caro no cinema.

Nota 6

Por Dieguito C. Melo

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