O Pipoca da Ivete fez sua estreia ontem (24) nas tardes da Globo e trouxe a realização de um sonho da cantora: ter o seu próprio programa. A repercussão na web teve dois lados. Um defendia a essência da Veveta e sua espontaneidade e outro descia o pau em cima do diretor Boninho, por insistir em trazer para Globo os formatos que deram certo no passado e atualmente no SBT.
“É uma cópia do Passa ou Repassa com Raul Gil”, “Vergonha alheia”, foram alguns dos comentários. Durante quase duas horas, que passam rápido para o tanto de quadros que são apresentados, o Pipoca está fadado a extinção se continuar nesse ritmo.
Algo que deu muito certo foi o Karaokê da Ivete, que pode ser aprimorado e colocar os participantes para cantar 3 músicas inteiras, em vez de uma. Quem sabe na segunda colocar a família dos participantes no telão para contar algo engraçado da vida de cada um e por fim, a terceira canção ser entoada pelo artista que os participantes são fãs?
A interpretação de cena de novela pode se atrelar muito ao Globoplay e a atração correspondente ser divulgada durante o Pipoca. Seria algo muito válido e agregaria valor ao streaming da emissora.
Algo que precisa ser cortado imediatamente é o quadro do carro e aquelas brincadeiras bestas logo na abertura. Ivete por si só já gera entretenimento, ela num sofá, conversando com os convidados e relembrando momentos hilários já seria um conteúdo de mão cheia para a Globo, não precisa de tanto enfeite e na verdade, nem do próprio Boninho.
Pela pesquisa prévia da Kantar Ibope Media, o programa da cantora cravou 11,7 pontos em São Paulo, contra 7,1 do SBT. Semana passada, o talent show musical disse adeus ao público com média inferior a 11 pontos.
Nota 4
Por Dieguito C. Melo