Crítica: Thor – Amor e Trovão

Thor chega em sua quarta aventura solo nos cinemas de todo o mundo. Desde o último filme, em que um tom de humor incorporou em Chris Hemsworth, tudo parece que ficou um pouco forçado demais.

Para ser bem sincero algumas piadas que outrora funcionavam nas aventuras da MCU, agora parece que estão engessando suas obras e até estragando, é como se não tivesse evoluído. A participação da Jodie Foster como a Senhora Thor não teve o destaque merecido e passou rápido demais, uma lástima, pois o público ansiava por essa representatividade feminina no universo da Marvel.

Para os fãs que esperavam por essa nova jornada do herói, muitos podem se decepcionar, pois o personagem se tornou meramente uma sátira do que realmente ele é nos quadrinhos. Em suma, o Filho de Odin virou um piadista de uma Sessão da Tarde. Determinados momentos de Amor e Trovão você se sentirá em um stand up, isso não é ruim, entenda. Se é seu desejo assistir a uma obra rasa e recheada de piadas que são desconexas com o enredo em vários momentos.

Alguns momentos são louváveis e mostram o “vingador mais forte” em sua melhor versão. Não se preocupe, nada de spoilers, contudo fora umas três cenas, o que os espectadores vão contemplar é um adulto bobo e que mais parece ter um cérebro infantil, em quase todo o tempo.

Thor: Amor e Trovão passa longe de ser um dos piores da Marvel, mas não fica também perto de ser um dos melhores não. Assistir ao filme passa bem perto de ser uma experiência frustrante, porém que funciona para as pessoas mais novas que estão chegando no reino da gigante dos quadrinhos nos cinemas.

Ah! Uma dica: não veja os outros três filmes antes, criar expectativa faz com que a decepção seja bem maior. Vá sem esperar nada, deixe até sua cabeça em casa. Compre o ingresso em uma sessão mais barata ou num horário mais em conta, sem direito ao combo viu?


Aproveite e passe antes naquela loja de doces e salgados para encher umas duas sacolas. Vale a pena a ida ao cinema, mas com ressalvas e dessa vez sem gritinhos, sem aplausos e sem euforia nas salas de exibição, é um filme descartável da Marvel, com exceção do vilão que foi feito por um ator bem acima de qualquer outro já visto. Christian Bale, esse merece aplausos. Ah! Tem umas cabras, patéticas, de resto é só OK.

Nota 6,5

Por Dieguito C. Melo

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