Enquanto o programa estava se saindo bem nas noites/madrugadas da Record, o Porchat decidiu sair em seu melhor momento na emissora que lhe abriu as portas para fazer o que quiser (ou não) em sua linha de shows.
Em entrevista ao jornalista Leo Dias, Fabio abriu o coração e falou os reais motivos da demissão. “Quando eu tava na Record, isso em março (de 2018), quando começou a nova temporada, eu olhei pro futuro. Aí eu falei, ‘não vai dar, não vai ter mais convidado, não vai ter mais novidade’, porque eu não consigo fazer a mesma entrevista cinco vezes se não tiver nada de novo. Eu não consigo. Quando começou a repetir, eu tentava dar um outro olhar, eu ia tentando diversificar, mas eu olhei pra frente e vi que no ano que vem não daria certo”.
O comediante continuou e disse:TV aberta já te proíbe de falar um monte de coisa. Não podia falar de religião. Mas isso de todas as religiões, evangélica, católica e etc. Eu acho isso ruim, a gente tinha que mostrar que o mundo é plural, o mundo tem rabinos, aiatolás, o mundo tem de tudo, todas as religiões. A Record tem lá as mil questões dela, toda emissora tem. Lógico que a Record é uma emissora religiosa, tem a questão da moral e dos bons costumes. Mas eu tive relações ótimas lá dentro”.
“Eu não ficaria em uma emissora que não me deixasse falar aquilo que eu quero falar, dentro do normal. Não é que eu quero virar no meio do programa e falar: ‘Votem todos contra o Bolsonaro’. Mas pode rir, brincar, sacanear”, finalizou Fabio.
Por Dieguito C. Melo